quinta-feira, 30 de abril de 2009



Golfinho


Designação atribuída a um grande número de espécies de mamíferos aquáticos, de grande inteligência, a qual está representada por 32 espécies, da superfamília Delphinoidea, que também inclui os botos (pertencentes à família Phocoenidae). A maioria habita águas tropicais e temperadas, havendo algumas espécies de água doce em rios da Ásia, África e América do Sul, sendo as espécies de golfinhos-de-rio classificadas numa superfamília distinta, Platanistoidea.
A designação «golfinho» é geralmente aplicada às espécies com um focinho alongado, em forma de bico, e corpo elegante, enquanto que o nome «boto» é reservado para as espécies de menor tamanho, com um focinho arredondado, sem bico e um corpo menos elegante. Os golfinhos usam o som (ecolocalização) para se orientarem, encontrarem as presas e comunicarem.

Espécies de golfinhos podem não durar mais 10 anos.
Algumas espécies de baleias, golfinhos e botos estão tão ameaçadas que podem estar extintas em dez anos, segundo cientistas.O aviso partiu de especialistas em cetáceos da entidade Organização Mundial de Presevação (ICUN). Os especialistas publicaram o aviso no livro Dolphins, Whales and Porpoises: 2002-2010 Conservation Act Plan for the World's Cetaceans
(Golfinhos, Baleias e Botos: 2002-2010 Plano de Conservação para os Cetáceos do Mundo).Trata-se da terceira obra publicada pelos especialistas em cetáceos da entidade nos últimos 15 anos. A obra lista 86 tipos de cetáceos
– desde as baleias do alto mar até as cada vez mais raras espécies de água doce, encontradas no sul da Ásia e na América Latina.

Acção do homem:"Algumas das grandes baleias, como a azul, a corcunda, a caxalote, a beluga e baleia-franca costumam receber muita atenção de preservacionistas"
, afirma o cientista Randall Reeves, um dos responsáveis pelo livro publicado pela ICUN."São, sem dúvida, animais magníficios, mas nós nos concentramos mais em espécies menores, menos conhecidas
e presentes principalmente em países em desenvolvimento, onde a ameaça de extinção é realçada", acrescenta.Segundo a ICUN, até o momento o homem não foi o responsável pela extinção de nenhuma espécie de cetáceo.
Mas a entidade acredita que esse quadro pode mudar.William Perrin, que já chefiou a divisão de cetáceos da ICUN, disse ser improvável que o "golfinho baiji ainda
exista quando formularmos nosso próximo plano de conservação, dentro de oito ou dez anos".O baiji, um golfinho de água doce que agora só existe no principal canal do rio Yang Tsé, na China,
é considerado o cetáceo mais ameaçado de extinção.Estudos realizados entre 1985 e 1986 davam conta de que havia uma população da espécie de cerca de 300 espécimes.
Entre 1997 e 1999, só haviam entre 21 e 23 golfinhos baiji ainda vivos.A drástica redução no número desta e de outras espécies se deve à ação de pescadores que ou
pescam esses cetáceos ou que os matam deliberadamente para assegurar a abundância de seus cardumes de peixes.


O porque da extinção:

Os golfinhos que habitam nas águas nacionais correm o risco de desaparecimento sob a ameaça da poluição do estuário do Sado e dos barcos, quando existem apenas três populações de golfinhos e uma delas vive em Portugal.Às descargas das indústrias de Setúbal juntam-se as embarcações de recreio, que proliferam sobretudo nos meses de Verão, sendo que o ruído que provocam as motas de água aumenta o stress sentido pelos golfinhos, o que lhes perturba a orientação.
A federação dos Adeptos das Motas de Água admite que a fiscalização às embarcações de recreio é pouca e oferece-se para colaborar na protecção das espécies marinhas.
Os cetáceos também morrem ao ser presos em redes de pesca ou ao colidirem com embarcações.

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